Então continuando a historia com o Jorge...onde eu parei mesmo???
Ah!Lembrei,parei na parte em que ia encontrar ele no dia seguinte.
Então,a gente se encontrou e ficou curtindo no Rex,com os meus tios e primos.Eu tentei ensinar a ele um pouco mais de retumbão,e xote,e até que ele aprende bem rápido,dá até gosto de ensinar,ainda que não saiba direito como!^.^
E nos sentávamos de vez em quando para descansar,e ele ficava tentando beijar o meu pescoço,mas como sinto cócegas,mal deixava ele tentar,e me afastava novamente achando graça.E então ficávamos naquilo,e ele fazia uns ruídos engraçados,que lembravam uma espécie de rugido baixo,ou ronronar de gato,que eu achava estranho e me fazia rir mais ainda,e eu rindo,ele ria junto,não sei se de mim,dele,ou de nós dois,da nossa loucura.Mas se bem,que quando ia mimar ele,e acariciar o seu queixo,eu fazia praticamente o mesmo barulho...então,bem,eu devo ter começado com isso em alguma hora,hihihihi.
E chegou a hora de irmos para casa almoçar,mas como não tinha avisado nenhum dos meus primos,nem tio,acabou não dando pra pegarmos carona...então tivemos de ir de Moto-Taxi.
Quando chegamos,a mamãe ficou com uma expressão engraçada,meio que pensando:"-Eh!ela fez mesmo o que disse pra fazer,essa Renata...não estava falando tão sério assim,mas bem,já que ela fez,melhor,deixa ela curtir com ele,ele já vai amanhã mesmo."
Aí correu tudo bem,eu apresentei o restante da família que faltava,o Emanuel foi engraçado,disse que ele era muito gato,disse pro Jorge me largar pra ficar com,coisa assim.Enfim,muito engraçado e receptivo.
O tio Zé no início estranhou,e não gostou muito disso,e muito menos de o Jorge o chamar de tio também,mas agora,hoje em dia,ele nem se importa mais,e mais,deve até estar sentindo falta dele,como eu...não como eu,mas deve sentir falta também,e pensar com respeito e consideração.
Voltando ao almoço,enfim,depois do almoço ficamos conversando,eu o Filipe,a Marina, a Livia e o Jorge,na mesa,falando sobre filmes,animes e musicas antigas,relembrando e rindo,foi tão legal!!
Até que chegou a hora de irmos para a procissão,oferecemos para ele tomar banho,e ele aceitou a minha tia ofereceu o perfume dela emprestado,ele usou,e ficou conversando com eles,a tia Mirtes e o Adilson.
Mas antes,ou enquanto ele estava tomando banho,estava conversando com a Tia Mirtes,e ela disse pra mim:
-Ta vendo só Renata,você procurava gringo e um amor em tanto lugar,estava falando até de sair,quem diria que você o iria encontrar justo aqui,e na festividade de São Benedito,foi milagre dele,agora tu tem que ir de maruja na procissão-essa ultima parte ela falou brincando.
Eu revidei:
-Que isso tia,não é pra tanto,não é como se eu fosse me casar com ele,eu o encontrei recentemente,nem sei como tudo vai terminar,deixa pra pagar promessa depois da volta,se em Dezembro desse ano,a gente ainda estiver,ou se relacionando,se vendo de alguma forma,e mais se ele voltar pra ficar comigo,então aí sim,eu vou para a procissão vestida de maruja,e ainda levo ele comigo,e assim paga nós dois a promessa por um ter encontrado o outro.E penso que não foi somente milagre do santo,mas antes de tudo de Deus,foi Deus que me fez encontrá-lo,com a ajuda de São Benedito,pode ser,e da força do universo,mas não somente de São Benedito.
-Claro,Renata,tu estás certa,então bem,deixa para o fim do ano que vem,que você vai ver,vai se realizar.E você e o Jorge,vão se vestir de Marujos,e participar da procissão.
-O.k., tia,eu pago a promessa,se tudo der como a senhora disse,mas por hora vou ver como as coisas vão sair,vou aproveitar cada momento, e viver cada dia de vez, e torcer e confiar que vai dar tudo certo,então,somente então,depois que tudo acontecer,vou saber,antes não dá pra afirmar nada.
-Certo Renata,viva um dia de cada vez e sem pressa você está certa.
-E com relação aos gringos,o Frank eu encontrei em Belém,não precisei sair do Pará pra isso,eu falava de sair pra fora,mas não é como se fosse realmente necessário,em Belém já vi muito estrangeiro...
-Ta bom Renata,ta bom,falando em gringo, vê se ele não precisa de toalha pra tomar banho...
E então eu fui lá com ele,agora lembro,essa conversa foi enquanto ele estava no computador vendo os emails dele,e então a titia e a mamãe me mandaram ver se ele não queria tomar banho antes de ir,e mais uma observação,assim que ele chegou,a mamãe me chamou em off,e perguntou pra mim baixinho:
-Renata,ele não é hippie não?
- Não,mãe!Claro que não, ele só tem uns estilo alternativo de se vestir...
-Mas é que ele está com a mesma roupa de ontem...
-É impressão sua,ele mudou de roupa.E além do mais,qual o problema se ele for hippie?Eu não me importo com isso não!
-Ta, Renata, ta bom, só te chamei pra saber, vai lá, perguntar se ele não quer comer, e já tá com fome, e serve ele.
- Tá mãe, eu sirvo ele, já to indo, beijo.
- Beijo.
Ela passou um tempo com isso, mas depois desencanou. Ela sabe a filha que tem,e quanto mais teimar e falar pra mim, mais eu insisto,então não vale muito a pena discutir, até o próprio Jorge percebeu isso. Eu venço os outros no cansaço. Somente quando vejo que vale mais a pena ceder que insistir, então eu cedo, e dou bandeira branca, porque no geral, eu insisto até a pessoa aceitar, como foi no caso da mamãe, muitas vezes preciso insistir, e fazer ela conviver com aquilo a força, pra ela ver por ela mesma, que não é aquele bicho de sete cabeças como ela achava que era,e então aceitar.
Na verdade,fiz isso com ela diversas vezes, ela sempre insiste em me fazer mudar de ideia, e eu sempre insisto na minha ideia, até ela aderir, ou simplesmente aceitar, como quem não pode fazer nada a respeito, e é melhor me deixar experimentar por mim mesma, que é o que sempre quero, viver as próprias experiências.
Então,voltando á primeira ida do Jorge em casa,foi indo todo mundo,e se arrumando,e o Jorge foi tomar banho,e eu acabei não tomando,porque tinha tomado antes de ir ver ele,e deixei pra volta,eu só fiz reforçar o perfume e o desodorante. xD
E então fomos,com o Tiago e a mamãe.Quando chegamos lá,a mamãe queria ficar lá e esperar a procissão,e o Jorge que seguir pra tirar foto...eu nunca me senti tão dividida,queria ir com o Jorge,mas queria ficar com a mamãe,ainda mais sabendo que alguma hora ela ficaria sozinha,e eu que faria companhia para ela.Mas decidi ir com Jorge,sabendo que aquele seria o nosso ultimo dia,e no dia seguinte ele voltaria para Belém,e talvez nunca mais o visse...então eu tinha de aproveitar ao lado dele o ultimo dia,e fui lá avisar para a mamãe que eu iria seguir com ele mais a frente da procissão para ele tirar as fotos,e ela entrou em acordo, e me disse para encontrá-la depois da procissão no Rex,eu aceitei e fomos,o Jorge e eu para ele tirar as fotos.
E ficamos seguindo a procissão,na verdade,somente por pouco tempo,porque eu disse a ele para ele ir a frente da procissão,já que ele queria um panorama de toda ela.Então seguimos ao Santa Terezinha,ao chegarmos,ele foi lá pra dentro tirar foto,e eu fiquei lá na sombra esperando ele chegar,porque não tava a fim de pegar sol.
E logo ele chegou,e fui lá com ele depois,e seguimos a procissão.Ele me ensinou um pouco mais sobre as técnicas de fotografia que somente fui entender na prática,e no ano novo.Mas isso,eu falo depois,em outro post.
Continuando,seguimos a frente da procissão,até chegar lá na orla,e irmos ao Rex,para ver se a mamãe já não estava lá,e como não víamos ninguém da família,e nenhum amigo dele, resolvemos voltar para a orla,e ficar por lá,namoricando até um dos dois encontrar quem estava procurando,ou alguém,encontrar a gente,o que viesse primeiro.
Acabou que os amigos do Jorge acharam ele primeiro,e ficamos lá,todos nós,até vou postar uma foto,para mostrar o momento em que o Jorge desceu um pouco mais a orla,para tirar fotos...
Enfim,como não tinha banco livre,sentamos primeiro na beira da orla,depois,resolvemos sentar na grama.
E ficamos nos beijando,e teve uma hora,em que o Jorge olhou para trás,depois para mim,e perguntou:
-Você tem medo de sapo?
-QUÊ???!!
-Tem medo de sapo?
-Depende,porque?
-Não,só me diz se você tem medo de sapo.
-Eu disse que depende da situação,me diz logo o motivo,que você tá começando a me deixar nervosa.
Nesse meio tempo,ele ficou me segurando e não me deixando olhar para trás,me fazendo manter o olhar fixo nele,preocupado com a minha reação,que fofo!!E então ele,finalmente disse,enquanto ainda olhava bem nos meus olhos:
-É que,tem um sapo atrás de você...
E nesse mesmo tempo,quando ele disse,eu me mexi pra frente um pouco,e o sapo,que estava atrás de mim,foi andando pra debaixo lá da beira da orla,na grama,num buraco que tinha,e foi embora,e só então,finalmente,ele me deixou olhar para trás,quando o sapo já tinha ido embora,e eu o tinha sentido andar por trás de mim,depois ele ter ido embora,ele me deixou olhar para trás,a ponto de ver o sapo entrando no esconderijo dele,e então eu disse:
-Eu não tenho medo do sapo,se ele está um pouco longe de mim,o meu medo e pavor seria se ele subisse ou pulasse em mim,mas como ele só andou por trás e foi embora,não tem porque eu dar chilique,deixa o bichinho lá,ele somente estava querendo dar uma volta.E além do mais eu já peguei em sapos,na verdade foi numa rãzinha.
-Uma rãzinha,o que é uma rãzinha?
-É um sapo pequeno,você nunca viu?
-Eu já vi,mas não é assim que falamos na argentina...
E ele disse como era que eles chamavam a prima do sapo em castelhano,mas não lembro agora,e então ficamos conversando sobre as rãs e sapos,e os momentos em que estive em salinas e no banheiro daqui de casa em Ananindeua,e eu tive de pegar numa rã,e ela morreu...e ele deve ter dito casos dele também,mas não lembro agora...u.u
Bem,por hora é isso,continuo em outro post,mas por hora,deixo a foto que ele tirou de mim e dos amigos dele,da grama da orla,um pouco abaixo,e nós em cima...ficou legal!!Mas o que queria mesmo,era postar a foto que a Pamela,a amiga uruguaia que estava viajando com ele,tirou de nós dois juntos...para guardar de lembrança,se não fosse a tia Dica tirar foto minha e dele,eu não teria nenhuma foto de nós dois de recordação...u.u
Mas enfim,como não tenho a foto que a Pamela tirou,vou colocar a que ele tirou,e ficou boa,depois eu posto mais,beijos e até a próxima.
