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O amor existente em mim
me inunda por completo.
É um amor sem início e fim,
ao mesmo tempo simples e complexo.

Ele retrata a dualidade
que há em meu ser,
mostra toda a realidade
da ilusão que é viver.

Ele é masculino e feminino,
integra o bem e o mal,
tantas vezes se faz divino,
como se faz carnal.

E mesmo em tanta contradição,
esse amor me edifica,
eleva meu ser em cada oração,
e ilumina a minha vida.
Estou cansada
de escrever poesias de amor
sem sentir realmente.
Não quero estar fadada
a repetir o mesmo ato continuamente.

Quero transformar minhas poesias,
elevar meu ser,
e transmitir em tudo o que escrever
a Divina Sintonia,
que todos vivemos,mesmo sem saber.

Quero sim escrever poemas de amor,
mas não quero dedicar ao sentimentalismo,
e sim escrever com todo o fervor,
o que verdadeiramente eu sinto,
que é amor sim,mas em todas suas formas e estilos.